19 de maio de 2010

Ignorancia ou Medo

Bom fui pega ontem por um acontecimento, meio estranho e ao mesmo tempo hilário.
Estava eu trabalhando quando o telefone toca...  Atendi uma mulher me pergunta sobre adesivos e etc...
Tudo bem marquei com ela para eu ir lah para me explicar melhor.
Chegando no lugar um Açougue, me recebe a mulher e o homem provavelmente o dono, nisso eles querem valores de adesivos e faixas, disse a eles que faria o orçamento e voltaria para entregar, e explicar melhor.
Bom foi o que fiz, assim que voltei entreguei o orçamento, nas mãos do dono, o valor dava R$ 85,00 e ai me disse que queria duas faixas se não daria para fazer o mesmo preço... Pois fiz R$ 90,00 pra ele, Duas faixas de 2 metros e 1 metro de adesivo.
Bom então fomos conversar par fechar negocio, quando foi que começou tudo....

A empresa trabalha com 50% do valor no pedido e o restante, quando entregar o material, primeiro que ele nao queria pagar em dinheiro pediu para eu segurar um cheque no valor total do pedido para 15 dias,
Pois conversa vai e vem concordei em segurar o cheque para 10 dias, mas eu teria que receber o mesmo no pedido.

Foi quando ele começou a gritar, e falar que estava desfeito o negócio, que não ia dar dinheiro assim... que não trabalha assim, que o certo é 50% na entrega do pedido e 50% pra 15 dias e etc..

Eu com muita calma, lhe expliquei que a empresa trabalha desta forma, que não iria discutir com ele, e ele continuava a falar falar.

Foi quando quase me descontrolei e pensei em dizer, se ele dava as carnes para os clientes esperava o cliente comer pra depois receber ?

Mas me segurei e falei tudo bem não irei discutir com o Sr. muito obrigada. Dei as costas e fui embora.

Agora fico me pensando ou é muita ignorancia, ou é muito medo de perder dinheiro.

Posso estar errada  mas não conheço uma empresa que no primeiro serviço receba o pagamento somente após a entrega do material.

17 de maio de 2010

O Espirito



Muitos torcedores devem ter ficado irritados com o jogo contra o Botafogo. Não é para menos. Mas passou, a cabeça dos caras está em outro lugar. RG isso, aquilo, esqueçam. Deixem isso para depois de quarta feira, quando a Libertadores entrará em recesso até depois da Copa, o São Paulo deve mudar de treinador e a conversa será outra. Vamos focar no que é importante daqui a 3 dias e os pontos positivos. Sejamos torcedores dignos.

Afinal, creio eu, que desde a vitória contra o Grêmio no Morumbi em 2009, em que a torcida voltara a gritar: “O Campeão voltou”, o São Paulo não apresentava o mesmo futebol do Mineirão. Mas, não digo porque a torcida gritou isto. Mas o espírito do Jason, o guerreiro Tricolor renasceu.

Não sei se foi nas defesas do RC contra o Universitario nos penais. Na fúria de Paraíba ao bater sua cobrança, no tapa de Jr César em RC ao dar entrevista e urrando: “É o começo da arrancada, porra!”. Se na comemoração gloriosa de alívio após a classificação sofrida e das vaias do Morumbi. Se na chegada do iluminado Fernandão, se na reação do grupo após a eliminação de 2009 para o mesmo Cruzeiro. Se no fechamento em prol de Miranda que perdera sua irmã e não jogara.

Não sei se ressurgiu, na total e absoluta descrença da imprensa, na prepotência e arrogância dos cruzeirenses, na postura medíocre de Kléber ao alegar que dedicaria novamente aos palmeirenses uma classificação ou se o espírito que nos conduziu em 92, 93 e 2005 incorporou na equipe. Fato é, que a camisa pesada e estrelada do São Paulo por títulos e não por desenhos como a do Cruzeiro, falou alto. E falou tão alto que calou mais de 50 mil no Mineirão lotado. Calou os jornalistas e invejosos rivais.

Calou os torcedores de nosso próprio time, que ao verem a escalação, diziam torcer para sermos goleados de pouco. Que mesmo ao fazermos 1×0, pensavam em quanto seria a derrota, em qual bola R20 erraria, em qual pênalti Xandão cometeria. Aos que criticaram a diretoria e desdenharam de Fernandão, aos que duvidaram do elenco, do grupo, dos homens que fazem o elenco do São Paulo FC. Calou aqueles que mesmo ao vencerem a partida, esboçaram dizer que teríamos de ter cuidado semana que vem no caldeirão gigante do Morumbi. Calou a tudo e a todos.

Eu, tenho muito orgulho do site que conduzimos. Aqui, criticamos na hora que devemos e cobramos como queremos, como acreditamos ser o correto. E criticamos. Muito.

Porém, na quarta feira, dia de jogo, decidimos passar uma borracha e dar novo voto de confiança para o jogo de quarta. Criamos uma postagem de apoio dos colaboradores, blogonautas etc em prol do São Paulo, emanando boas energias, nosso apoio, nosso carinho, nosso amor de torcedores para que eles sentissem nossa companhia ao lado deles dentro de campo. Torcedor tem que cobrar, mas também tem que apoiar na hora certa. E assim fizemos.

Fiquei triste com alguns que ironizaram nosso intento de apoio. Ou que acreditaram que de nada adiantaria, que não faria diferença. Pois eu acredito que não só faz como fez a diferença. Para a minoria que acreditou que pudéssemos vencer, a vitória foi saborosíssima. Eu dou meus parabéns porque eu mesmo prometi que faria isso e deixaria a fé me conduzir. E vibrei. Muito.

Vibrei a cada lance, cada bico, cada porrada, cada cabeçada e cada susto. Cada lateral, cada drible, chute, falta. Vibrei com tudo. Sozinho aqui no RJ. Mas vibrei e comigo acreditava e mandava meu amor ao Tricolor, minha emoção de estar com o time e os torcedores que lá foram nos representar. E foi lindo. Emocionado com a raça e a garra dos jogadores, fiquei em pé, vidrado acreditando a cada lance, cada segundo, sem nem querer lembrar dos erros passados e defeitos. Só queria saber de torcer para os guerreiros, os 11 que lutavam pelo Tricolor. Vibrar pela luta. E eles lutaram. Muito.

Desde RG, que finalmente encontrou uma escalação combativa, competitiva e estável, vibrei. Vibrei porque acordou que o 3-5-2 é o esquema do São Paulo. Como vibrei com Richarlyson que mesmo sendo empurrado, perdendo no corpo para o Kléber Cotovelo, sendo driblado, uma, duas, três vezes, continuava a lutar. Levantava, caía e levantava para o combate novamente. E Kléber ao final das contas, não venceu. No fundo, eu pensava no Miranda e em como sofria pela perda da irmã, da emoção ao ser homenageado pelos jogadores e ao ver o Kléber, caindo por seu lado, onde ele um monstro vai transformar o Cotovelo em um inseto. Miranda fará Kléber se arrepender de atuar por ali. Cansei de lembrar Kléber caindo dezenas de vezes nos combates físicos com Miranda ano passado e esta será apenas mais uma vez. Miranda destroçará Kléber. E seu nome deve ser muito gritado na quarta.

Me emocionava com as defesas de um Ceni que agora volta (timidamente ainda) a vibrar como capitão da equipe. O brilho voltava e a estrela idem. Com os carrinhos, bicos, antecipações de Alex Silva. Com os mergulhos de Xandão, com a vibração de Cicinho, a garra e luta de Hernanes que jogou com brio, como só lembrava de ter visto em 2007 e 2008. A calma e dedicação de Souto, a valentia de Jr César que colocou o Johnatan no chinelo. Vibrava com a habilidade e ousadia de Marlos, a correria de Dagoberto que driblou de menos e fez o mais importante, marcou e apareceu pra chutar a gol. Cedi por completo à estrela e classe de Fernandão que parece que nasceu para jogar no São Paulo. Em flashes, lembrou-me o Rei Raí, o maior de todos os tempos do Tricolor. Foi lindo. De arrepiar.

Foi lindo ver o sorriso dos jogadores, a garra, a confiança. O urro de Hernanes ao fazer o gol. A acolhida de Fernandão com Marlos que garoto e inexperiente, abraçou o veterano que passou-lhe dicas e toques importantíssimos. Como orientou a Dago e como eles foram diferentes na frente. Que diferença! Hoje, temos um líder no ataque, um na defesa, um na lateral e um no gol. São jogadores iluminados. São vencedores. Sabem o que querem e sabem porque vieram ao São Paulo. Quem esquece que o Tricolor é grande e dentre os grandes é o primeiro?

Essa vibração, eu peço ao torcedor do São Paulo. Eu critico, claro. Mas, façamos isto nos momentos certos. Na hora de apoiar, é todo mundo pelos 11 em campo. São 15 milhões por 11 homens.

Vencemos o jogo e teve gente que disse que foi sorte. Competência só os outros tem? E se foi sorte? Já não fomos eliminados aos 48 ‘ do 2º tempo na sorte? Em detalhes? Em falhas? Arbitragem errou? Portanto, temos é méritos. Poderíamos ter matado o jogo no pênalti não marcado e na expulsão de Fábio. Jogamos como deveríamos. O time foi muito bem. Foi digno, honrado. Foi São Paulo FC!

O São Paulo menos confiante, menos entrosado e em fase pior, entrou bem e diferente em campo. Compacto, firme, concentrado. Todos cientes do que fazer e foram obedientes. Todos marcaram, lutaram. O Cruzeiro, mais ofensivo, agressivo e jogando em casa, era o bicho papão. O São Paulo entrou respeitoso, porém valente, inteligente e preparado para vencer. E vencemos.

Vi um comentário de um jornalista sobre a arte de defender da Internazionale contra o Barcelona outro dia, como o São Paulo 2005 contra o Liverpool. E ontem, lembrei muito da comparação. Tivemos a sabedoria, a arte de sermos humildes. E defendemos como leões. Atacamos como águias.

Entramos como homens dignos e saímos como vencedores honrados jogando na bola, em coletivo, em equipe vibrante e raçuda. Era tudo que queria ver. Libertadores é isso. É raça, é doação, é sentimento acima da capacidade técnica, é luta. Quando tivemos isso, nosso lado futebol foi superior. E o São Paulo FC, foi supremo. E vamos para as semifinais, teremos reforços e partiremos para o Tetra.

O mais difícil, encontramos. Encontramos a liga, o sentimento, o fogo interior. Encontramos o espírito e quando o encontramos, a combinação do sangue vermelho, preto e branco ao Morumbi é sinônimo de conquista, taça, título. E agora, é fazermos nossa parte de torcedores. É vibrar por cada bico para a lateral de Cicinho, cada braço levantado em campo. É sair do estádio roucos, cansados, mortos por jogar com o time, mas felizes pelas conquistas. Quarta que vem, é apoio incondicional. É repetirmos o que fizemos no post de apoio quando ninguém mais acreditava. É ser são paulino. É demonstrar o amor. E o elenco…ah, o elenco, quero só o espírito Lugano novamente. O espírito Jason. O espírito vermelho, preto e branco.

“Seleção? O São Paulo. Copa? Só se for a Libertadores. Coração verde amarelo? O meu tem três cores!”

Rumo aos Tetras!
 
Fonte: Blog do São Paulo (http://www.blogdosaopaulo.com.br/?p=19957)

Ana Carolina

Nova Empresa

Bom... fiquei um bom tempo longe do blog, mas estou voltando e com novidade.

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